Na Sapucaí, brasileiros de Norte a Sul mostram sua paixão pelo carnaval
A "Confraria do Samba do Bar do Rogério" reúne 70 gaúchos de Pelotas na arquibancada do setor 12.
Macapaense prova que tem samba no pé com improviso na arquibancada.
Todo mundo sabe que carnaval é uma paixão nacional, mas na Marquês de Sapucaí, a passarela do samba do Rio, essa paixão se traduz pela presença de gente que vem, bem de longe, sambar junto com sua escola de coração. É o caso de dois grupos de pontos extremos do Brasil que estão presentes nesta segunda-feira (11), segundo dia de desfiles do Grupo Especial no Rio de Janeiro.
Não muito longe, logo ali no setor 10, um grupo de Macapá mostra que samba no pé não é exclusividade de carioca. O auxiliar de serviços gerais Claudio Silveira, de 43 anos, deu uma aula de samba em plena arquibancada. "Desde pequeno torço pela Beija-Flor, mais ainda quando foi campeã falando de Macapá. Aprendi a sambar porque sou ritimista também."
A "Confraria do Samba do Bar do Rogério" reúne 70 gaúchos de Pelotas na arquibancada do setor 12. Entre eles, não tem unanimidade na torcida por uma escola: "Beija-Flor, Mangueira, Salgueiro, Mocidade", gritam um a um, sem acordo. O 'líder' durante a entrevista, Ronaldo Monteiro, conhecido como Ovelha, conta como se conheceram: "Todo mundo vai para o Bar do Rogério beber, tem roda de samba e pagode. E lá, ninguém toca profissionalmente, se tiver que tocar cuíca, toco cuíca, se for pandeiro, pego o pandeiro. A gente quer se divertir", diz.
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