Atual treinador da Chapecoense, Gilmar era goleiro do Caxias no título de 2000
Rafael Diverio
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Gilmar foi o responsável pelo último gesto de um time do interior campeão gaúcho. Ele era o goleiro do Caxias na final do campeonato de 2000 e pegou um pênalti de Ronaldinho aos 48 minutos da etapa final. Dois segundos depois, Carlos Simon apitou o fim da partida. Até mesmo a derrota daria o título ao time da Serra, mas o empate por 0 a 0 no Olímpico deixou o sabor ainda mais especial após a goleada por 3 a 0 no jogo de ida. Atual técnico da Chapecoense-SC, classificado para Série B do Brasileiro, ele conversou com Zero Hora.
Zero Hora — O que tu lembras daquele título?
Gilmar Dal Pozzo — Ah, quase tudo. O time era muito qualificado e muito comprometido com a causa. Fica até chato recordar isso, mas nós tínhamos três meses de salário atrasado e ganhamos do milionário Grêmio. O Tite fez um grande trabalho.
ZH — Tens acompanhado a preparação dos clubes para o Gauchão 2013?
Gilmar — Tenho, sim. Estava em Veranópolis até ontem e fiquei me atualizando. Claro que é muito cedo ainda, mas o Juventude sai na frente, por ter vencido a Copinha. Veranópolis, São Luiz, Caxias também saíram bem. Agora, é muito complicado, né? A dupla Gre-Nal está muito bem. Não sei bem o que estão preparando Pelotas, Santa Cruz. Recém está começando o trabalho.
ZH — Algum segredo para passar aos postulantes do interior?
Gilmar — Ah, é um desafio muito grande. Os times do interior começam pensando em se manter na primeira divisão. Ser campeão é muito difícil. Tem que ter organização e comprometimento. Talvez apostar no primeiro turno, quando a dupla ainda está saindo da pré-temporada, pode ser uma boa.
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