Por Beto Vetromille
Recebi
informações de uma fonte, de total credibilidade, sobre os fatos que geraram a
rescisão de contrato entre Sandro Sotilli e o EC Passo Fundo.
Como
sempre faço, resolvi buscar detalhes, que pudessem explicar tal fato, evitando
especulações infundadas e outras manifestações distorcidas deste episódio.
Do começo
O
Passo Fundo ofereceu um contrato para o atacante, com prazo de 1º de novembro
até 31 de maio, período compreendendo a pré temporada e todo o Campeonato
Gaúcho de 2013.
Por
característica, Sotilli sempre foi um líder de grupo e vestiário, condição que
o colocava à frente de algumas reivindicações em nome dos demais jogadores da
equipe.
Solicitações de bixos,
melhores condições de trabalho, nisso ou naquilo, entre outras ações naturais de quem é
''escolhido'' pelo grupo para este relacionamento mais estreito junto aos
dirigentes, foi o motivo básico para um desacerto.
Houve
um certo descontentamento da diretoria do EC Passo Fundo com essa situação, a
qual já vinha sendo repetitiva desde a conquista do Acesso Primeira Divisão.`Aos
poucos, essas coisas teriam chegado em um limite por parte dos comandantes do
clube , que resolveram chamar o atacante para rescindir este novo contrato.
Impasse
Como
manda a legislação trabalhista( no caso referente ao futebol) os
dirigentes manifestaram ao atacante, que iriam pagar apenas os dias
trabalhados, e mais 10% do valor total do contrato do Gauchão.
Sandro
Sotilli, buscou orientação junto ao Sindicato dos Atletas Profissionais RS, o
qual lhe passou a informação de que isso era irregular, e não legal. Ao todo ,
para que o clube possa ''quebrar'' este contrato , precisa pagar tudo , sem
burlar tal acerto do pré contrato.
Ainda
existe a possibilidade de tudo acabar bem, ou seja, um acerto entre o atleta e
o clube.
Sei
que Sotilli prefere o melhor entendimento deste caso, sem nenhum tipo de ação
jurídica, a qual , segundo fui informado, jamais utilizou para receber qualquer
valor nos demais clubes por onde passou.
Sotilli
entende que fez o que fez em respeito e apoio aos seus colegas de profissão,
requerendo as condições adequadas para o desenvolvimento de um trabalho justo
na busca dos melhores resultados dentro de campo.
O
profissional permanece na cidade de Passo Fundo, onde aguarda a definição do
acerto com o clube.
Sobre o EC Pelotas
Sandro Sotilli recebeu um telefonema de um dirigente do clube Áureo Cerúleo, mas apenas para solidarizar apoio para qualquer outra questão necessária. O profissional manifestou que não tem planos de voltar ao Lobão.Segundo essa fonte, Sotilli teria dito:
- um dia sim, mas agora não!
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