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OPINIÃO de Beto Vetromille
Foi um clássico disputado e de agrado geral.
Sem defender paixões, de quem quer que seja , o resultado do BRAPEL 350 ficou de bom tamanho.
Numa
noite agradável, Brasil e Pelotas mexeram no placar quatro vezes. Levando-se em
consideração que clássico sempre é um jogo apertado e disputado, quatro gols
num mesmo confronto é empolgante.Ainda mais que assim, as duas torcidas puderam
comemorar seus momentos parciais de vitórias , alternadamente.
Sobre
o título desta coluna - O EQUILÍBRIO DA DIFERENÇA - é fácil entender as razões.
Vamos
a elas:
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O Pelotas começou seu trabalho de formação do grupo bem depois do Brasil;
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Na Baixada, boa parte deste grupo já atuava nas competições pelo estado e /ou
fora dele. Uma equipe que já está avançada em termos de competitividade, devido
ao fato de ainda disputar uma competição nacional, bem valorizada por argumentos
antes e depois do clássico;
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No Pelotas as condições de formatação de grupo estão ainda em evolução. O time
de Beto Almeida ainda tenta definir seus titulares e reservas, com a
dificuldade de um número reduzido de jogadores.
-
No Brasil, o técnico Rogério Zimmermann pode fazer a opção - " time misto’’
para o clássico, em detrimento de necessitar de toda a força do time para
domingo próximo , frente ao Arapongas no PR, onde ainda vai tentar se manter
vivo no nacional.
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Arbitragem do clássico, foi ajustada pelas duas direções. Portanto, não entendo
como razoável as críticas impostas ao Márcio Chagas da Silva, árbitro que atua
até pelo Brasileirão Série A.
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Voltando ao jogo ... uma diferença estava muito bem definida aos olhos de quem vê
futebol - o Brasil, por exemplo, já tinha a equipe mais ajustada e preparada,
contra o Pelotas que recém havia contratado seu novo atacante – Sotilli - que
participou apenas de pouco mais de 30 minutos do BRAPEL.
As
condições de cada time, em particular, e outras realidades que demostravam um desequilíbrio
nas equipes, sinalizavam que essas diferenças poderiam decidir o jogo, que na
opinião geral dos seus participantes entenderam como justo o placar final.
Sobre
o trabalho da Imprensa
Aqui
não julgo opiniões, embora às vezes divirja de algumas, digo que no contexto de mobilização para o clássico,
está de parabéns, pois trabalhou adequadamente na divulgação e promoção do
jogo.
Em
especial, vão os cumprimentos aos colegas da Rádio Universidade AM e Alfa FM,
pela cobertura das mais de 12 horas de BRAPEL, se levadas em conta , as suas programações
matinais, que já falavam no jogo da noite.
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