CBF critica decisão de juiz que mandou incluir o Treze na Série C

Petição assinada pelo diretor jurídico Carlos Eugênio Lopes diz que decisão de juiz é "ilícita e ilegítima"

A briga entre CBF e Treze promete ir longe na Justiça, seja ela a Comum ou a Desportiva. A entidade foi obrigada a incluir o clube paraibano na Série C do Campeonato Brasileiro, como oficializou nesta tarde de sexta-feira, dia 29 de junho. O Treze estreia contra o Salgueiro, na quarta-feira, dia 4 de julho, pelo Grupo A da competição. Mas a entidade que comanda o futebol brasileiro deixou bem claro em petição enviada ao juiz Falkandre Queiroz, da 1ª Vara Cível de Campina Grande, que não concorda com a medida e vai buscar os que julga ser seu direito.
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Na petição, a CBF requere o reembolso da multa de R$ 2,48 milhões que foi paga na quinta-feira, com base em decisão da liminar anterior obtida pelo Treze. Agora, as partes prometem levar o caso à última instância. Através da mesma petição, a CBF, ainda afirma que considera a nova liminar concedida ao Treze “ilícita e ilegítima”.

O texto publicado pela CBF em seu site oficial chama a ação do Treze na Justiça Comum de “maliciosa e desacreditada pretensão”, fundamentada em “premissas falsas que não resistem ao contraste com a realidade”. A assinatura no documento é do diretor jurídico da CBF, Carlos Eugênio Lopes.

A CBF ainda destaca que “empenhou-se por uma solução amigável”, e classifica o caso como “um dos maiores absurdos já cometidos pelo Poder Judiciário brasileiro”. Pelos devidos meios judiciais, a entidade avisa que vai levar o caso às últimas conseqüências.

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