Presidente da CBF : ''Eu estou lá não só para servir clubes da Série A, mas também das Séries B, C e D. Somos todos iguais”

Entrevista no programa 'Bem , Amigos' - Spot TV

Marin encerra boatos e diz para clubes esquecerem Liga do Brasil

Presidente da CBF descartou criação de liga de clubes para organizar campeonatos

Publicação: 04/06/2012 22:47

Costume em países europeus, uma liga de clubes foi cogitada por presidentes de times e federações brasileiras após a posse do presidente José Maria Marin na CBF. A medida faria com que a entidade cuidasse exclusivamente de assuntos relacionados à Seleção Brasileira e deixaria a organização de campeonatos nacionais de futebol com os mandatários das equipes.

A chamada Liga do Brasil atraiu o interesse de uma série de dirigentes do país, mas não agradou nem um pouco o presidente da CBF. Marin foi enfático ao dizer que a entidade não abrirá mão de gerenciar todos os assuntos relacionados ao esporte e disparou contra os idealizadores do projeto. Para o dirigente, todos aqueles que defendem a sua criação estão interessados exclusivamente em ocupar cargos de destaque no futebol nacional.

“Esqueçam essa Liga do Brasil. Quando se fala em criação de Liga, você pode ter as melhores intenções, mas todo mundo que fala quer ser presidente. Eu não vi ninguém querendo realizar esse sonho para o bem do futebol brasileiro. Sempre haverá discussão, mas não é ser sonhador, não, o interessado sempre quer ser o presidente”, bradou Marin, em entrevista ao programa Bem, Amigos, do canal SporTv.

O presidente da CBF também aproveitou para responder às reivindicações de clubes brasileiros e declarou que todos os times possuem espaço para conversar abertamente com a entidade. Marin fez questão de mostrar que a sua gestão dará total liberdade aos mandatários de federações e equipes nacionais, eliminando assim a necessidade de ser criada uma Liga que atenderia aos interesses apenas dos clubes.

“A criação dessa Liga poderia ser defendida se não houvesse diálogo com o presidente da entidade, mas a CBF está de portas abertas. Eu abri todas as portas assim que cheguei. Nenhum presidente de federação espera mais de três minutos para entrar nas dependências da CBF. Eu estou lá não só para servir clubes da Série A, mas também das Séries B, C e D. Somos todos iguais”, finalizou o dirigente.

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