CBF PODERÁ IGNORAR LIMINARES

CBF pode ignorar liminares e marcar estreia das Séries C e D
 
Reunião entre José Maria Marin com o jurídico da entidade selará o inicio dos campeonatos
 
Rio de Janeiro, RJ, 11 (AFI) – Pressionada nos bastidores, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deverá, nesta terça-feira, confirmar o inicio das Séries C e D do Campeonato Brasileiro para o próximo final de semana. Reunião deverá decidir com que a entidade ignore todas as liminares obtidas por Treze, Brasil de Pelotas, Rio Branco e Araguaína na Justiça Comum.

 
Estarão presentes no encontro o presidente da CBF, José Maria Marin, e membros do departamento jurídico da entidade, hoje dirigido por Carlos Eugênio Lopes. A pauta será referente aos clubes que conseguiram ações para estar na Série C. Os documentos deverão ser ignorados. A atitude, a princípio para ser a melhor, mas ainda é suspeita, já que a Justiça pode decidir ao longo dos dias por uma nova paralisação.
 
Terceira e Quarta Divisão começariam a partir da quarta rodada, ou seja, a primeira do segundo turno. O novo calendário para as partidas também já estaria sendo estudado pelo departamento de competições, que compete ao arrogante Virgílio Elísio. Sobre arbitragem, o sorteio poderia acontecer na quarta-feira, na sede da CBF, no Rio de Janeiro.
 
Para integrarem a Série C, Treze, Brasil de Pelotas, Rio Branco e Araguaína entraram na Justiça Comum. Ambos conquistaram liminares ao seu favor, colocando a CBF numa verdadeira “sinuca de bico”. Todas as ações pediam a inclusão dos times em um dos dois grupos (regionalizados), tendo multa diária de R$ 50 mil por seu descumprimento. O maior valor chegaria a R$ 1,2 milhões.
 
Treze e Araguaína brigam pela vaga do Rio Branco, que no ano passado acionou a Justiça Comum para jogar no seu estádio e sequer foi punido pela CBF. Já o Brasil de Pelotas, rebaixado para a Série D no ano passado por escalar um jogador de forma irregular, quer tirar o Santo André, clube que só não caiu na temporada passada por causa da pena. Brasil foi perdoado perante aos Tribunais e se viu no direito de jogar.

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