Série C: Osvaldo Sestário critica Brasil de Pelotas, que pode ser desfiliado


SEGUE AGITADO O BASTIDOR DA SÉRIE C
Rio de Janeiro, RJ, 22 (AFI) – O Brasil de Pelotas tenta na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) um acordo para disputar o Campeonato Brasileiro da Série C no próximo biênio, como também quer ser ressarcido pela entidade por danos morais na temporada passada. Na contramão da defesa, o experiente advogado, Osvaldo Sestário , concedeu entrevista EXCLUSIVA ao Portal FI e deixou no ar a possibilidade do clube gaúcho ser desfiliado pela Fifa.

Sestário procurou enfatizar que o Brasil não tinha o direito de procurar a Justiça Comum sem antes de comunicar a esfera desportiva. Para a Fifa, esta atitude é inadmissível e pode resultar na desfiliação. Ele não crava, mas indica que o clube gaúcho encontrará problemas por esta atitude perante aos tribunais do Rio Grande do Sul.

“Até o final desta tarde não posso falar nada sobre Brasil de Pelotas e Santo André. O que eu acho, é que o Brasil corre risco de sofrer grandes conseqüências por ter entrado na Justiça Comum. O clube simplesmente ignorou a esfera desportiva. Então, estamos esperando para ver as próximas medidas”, disse Osvaldo Sestário.


O Brasil foi rebaixado para a Série D na última temporada, quando perdeu seis pontos pela escalação irregular do lateral-direito Claudio. Ele carregava uma suspensão quando foi contratado junto ao extinto Ituiutaba-MG (hoje Boa Esporte), mas mesmo assim entrou em campo contra o Santo André. O clube alegou, na oportunidade, que o atleta não havia sido notificado pela suspensão.

Em seguida, para permanecer na Terceira Divisão o clube procurou a Justiça. O resultado desta ação saiu na última semana, quando foi determinado que a CBF incluísse o Brasil entre os dez clubes integrantes do Grupo B em 2012, como também rebaixasse o Santo André, quinto colocado da chave naquela ocasião.

Sobre a outra briga na Justiça, só que envolvendo Rio Branco e Treze, Osvaldo Sestário preferiu não comentar por não defende nenhuma das partes. Ele atuou junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e foi responsável na CBF em questões ligadas à regularização de atletas. Também trabalhou por sete anos como advogado do Londrina, tanto na área trabalhista, cível e criminal.

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