O futebol moderno prescinde de profissionalismo e avanços técnicos em todas as áreas.
Dr. José Raimundo aguarda definição |
Custear e manter uma folha de pagamento de um clube, especialmente, do interior é algo muito trabalhoso. Contratar jogadores com valores altos, para competições estaduais , como o Gauchão que é a nossa realidade, demandam investimentos em todos os setores de uma entidade esportiva.
Um destes investimentos , e de retorno fundamental é o Departamento Médico dos clubes. Embora exista uma prática pelo interior de 'pedir a colaboração' de médicos e outros especialistas, a efetivação de um segmento forte e profissional é uma exigência básica, para que os clubes obtenham relativo sucesso, quando um jogador sofrre lesões ou interrupções da atividade de campo. Ainda mais num curto período de competição como é o Gauchão, poder recolocá-lo o mais breve possível em ação.
Pois sobre isso, tenho informação de que o EC Pelotas vem mantendo contato com o especialista em medicina do esporte - Dr. José Raimundo.
Um competente profissional está a disposição para retornar ao clube Áureo Cerúleo, mas sei que alguns detalhes estão deixando essa negociação mais lenta.
Refiro-me ao aspecto ético, o qual o Dr. José Raimundo tem preservado sobre a presença de outro médico, também competente, mas não um especialista na área, e sim um excelente clínico geral, o dedicado Dr. Carlos Augusto Tavares. Essa questão é algo que tem mantido a negociação ainda sem definição.
Cabe lembrar que o time entrerá em campo muito breve , no Gauchão 2012. Um departamento médico precisa de adequação de equipamentos, mas essencialmente, de uma filosofia de trabalho moderna e avançada. Na especialidade do futebol algo mais relevante se faz necessário.
Se a dificuldade da direção do Pelotas está em ser direto , porém não menos sincero com o atual médico do clube - Dr. Tavares - que o faça sem rodeios. Sabemos que o Dr Tavares é um grande colaborador do clube há mais de 30 anos. Merece estar em certa reserva para não apagar seu trabalho dedicado nesse tempo. Mas urge que se definam as questões técnicas e não pessoais na relação clube/médico.
Portanto, abrir as portas para o retorno do médico especialista é demonstração de que esse entendimento está evoluído na condução do trabalho técnico no departamento de futebol azul e ouro.
Desejo boa sorte ao Dr Carlos Augusto Tavares, mas que o bom senso da questão profissional impere nessas reuniões.
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