Crédito da foto - Carlos Insaurriaga - site www.gebrasil.com.br
Jogo sem violência, sem criação, time reserva e poucas oportunidades de gols.
A frase acima expressa bem o sentido do que foi Brasil 1x0 Guarany/BG.
Foi um jogo de muita marcação , principalmente, no primeiro tempo.
Até o Brasil, exagerava no setor defensivo. Com até 6 jogadores para marcar 3 atacantes do Guarany, o time xavante não criava nada que inspirasse o jogo à lances mais trabalhados, com aproximações, tabelas e infiltrações na defesa do time da fronteira.
BOLA LONGA
O time rubro negro usava o expediente da bola lançada.
Os laterias titulares, Jackson e Galego, únicos em campo na primeira parte da partida, eram meros "visitantes" do campo do adversário, sem chegadas pelos flancos, e outras situações ,que pudessem criar abertura no "ferolho" alvi rubro.
Acredito ,até, que mais por falta dessas alternativas ofensivas do que , propriamente, pela marcação do Guarany.
SEGUNDO TEMPO
O técnico Héio Vieira, que vem acertanto o time na segunda etapa, o fez novamente, ontem.
Já no intervalo, mandou para o aquecimento Moscatelli e Felipe Oliveira.
Visivelmente, dois setores pouco operantes na equiepa até então - meio campo e ataque.
Flaviano ficou à mercê dos zagueiros alvi rubros. Nada podia fazer , pois a bola não chegava nele.
O meio de criação , com Cínval e Cléber não produzia.
Moscatelli deu nova movimentação ao meio ofensivo. Felipe Oliveira dividiu com Flaviano as atenções da marcação do time do Guarany.
Hélio Vieira, ainda mandou à campo Miguel, que entrou bem, dando mais qualidade nos passes e chegadas ao ataque.
O Brasil pressionou o segundo tempo todo. E aos 40 minutos , uma jogada individual de João Emir, colocou a bola com qualidade para o cabeceio de Flaviano , que antecipou seu marcador e botou a bola nas redes, definindo o placar do jogo para o Xavante.
PREPARO FÍSICO - Elemento definidor
Poucos estão alertando para esse fator positivo da equipe rubro negra.
No jogo contra o Guarany , mais uma vez esse quesito foi auxiliar direto na vitória.
Os jogadores do Guarany, a partir dos 30 minutos da segunda etapa, já não conseguiam mais dar a marcação intensa contra os jogadores do Brasil, que consuziam a bola, e venciam seu oponentes com certa distância. Isso evitava os desarme constante, que vinha sendo uma arma do adversário.
Assim, fica claro, que nessa fase o time tem sobrado , tambem pelo trabalho da preparação física.
No decorrer da competição, outras equipes poderão igualarem-se no mesmo rítmo. E será importante a direção de futebol rubro negra estar atenta para reforçar o grupo com mais qualidade, pois numa fase futura, talvez esses momentos "salvadores" fiquem mais escassos.
Blog Opinião Independente - Beto Vetromille
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