E O MAZEMBE FAZ HISTÓRIA

Poucos imaginavam que o Internacional teria um tropeço tão marcante como o do jogo contra o time que formava a base da Seleção Africana na Copa do Mundo, apresentando a estatística da defesa mais vazada daquela competição.
Excesso de confiança? Favoritismo? Marketing exagerado?
Acredito que tudo isso somou. E mais. A pressão natural , gerando ansiedade e expectativa para um clube desejando ampliar seu futuros valores agregados com um possível título de bi mundial.
No Brasileirão, o Internacional deixava claro que o discurso interno estava dividido.
Havia uma eleição em curso, onde várias correntes defendiam a manutenção de um trabalho mais efetivo na busca do Nacional, e por outro lado ,outras vozes ampliando o sonho do Mundial.
Nesse meio do caminho estavam os jogadores. Alguns , como Rafael Sobis, destacaram que, enquanto estavam em Porto Alegre, essa ansiedade era potencializada a cada dia. Ele dizia que estando no local do torneio, isso seria melhor administrado. Mas parace que não foi bem assim.
Na véspera da decisão, segunda feira, o técnico Celso Roth , que teria um tempo regrado pela Fifa, de apenas uma hora e meia, para os ajustes finais da equipe, exagerou.
Uma hora e meia, é um tempo mais do que necessário para uma noite de véspera de jogo. Mas para a surpresa de todos, esse tempo excedeu. Tanto, que um fiscal da FIFA interveio e encerrou o trabalho Colorado, que ainda treinava conclusões à gol , ultrapassando o tempo reservado ao Inter.
Fatos. Esses são elementos que depõe contra um resultado. Isso sem falar no desempenho em campo, durante o jogo da terça feira, onde o Inter criou várias situações, mas foi incapaz de resolver sua vida no campo.
Agora , deverá vir à caminho uma "degola" : a do Roth.
Fazer o que?
Nas paixões e frustrações desse tropeço, o Internacional terá que apontar alguém para colocar na "arena", sendo entregue aos leões.
Blog Opinião Independente - Beto Vetromille

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