CAXIAS 0X0 BRASIL

O G.E. Brasil não seguiu em frente na Série C do brasileiro em 2010.
Uma parada prematura ,aind a, na primeira fase da competição deixou muitos desportistas surpresos pelo planejamento que foi elaborado para essa fase do ano no departamento de futebol Xavante. Dentro do maior aporte financeiro dos últimos 15 anos em participações nacionais, o Brasil parou antes do que era esperado. Nomes de atletas consagrados, inclusive com passagens em Série A nacional, o time do Brasil foi inoperante em dois sistemas básicos para um time que deseja ser equilibrado. Primeiro, um meio campo ofensivo muito instável, que nunca rendeu o que deveria para produzir as jogadas terminais na área dos adversários. Com o meia Ricardinho sendo a contratação mais cara do ano, o time nunca rendeu nessa função. Noite, extra campo irregular, marcaram a passagem desse profissional por aqui.Por certo, que se tratando de um jogador mais maduro, o fator "descanso" é fundamental para sua produtividade física. Não acredito que ele tenha desaprendido. Mas a queda técncia se caracterizou por erros bizarros de um jogador de sua qualidade. O certo é que faltou mais atitude em resolver essa situação por parte do departamento de futebol. Contemporizaram muito com essa falta de rendimento. Outros jogadores, por muito menos, foram afastados, ou sequer mantidos no clube. Na defesa, o volante Russo, ontem, no Centenário mostrou para alguns diretores do Brasil, que muito mais por precoinceito do que visão de futebol, não o queriam no time. Russo mostrou como se joga de volante , dando cobertura e resolvendo a falta de mais compactação no setor. Auxiliou Márcio Hanh a ter mais liberdade para sair jogando, e resolveu o problema de liberdade dos meias do Caxias, que tinham facilidade de pressionar a defesa, nos primeiros 20 minutos da partida. Aliás, por falar em defesa, foi o setor com o maior número de expulsões numa Série C no Brasil. Sabem porque? Simples - a falta desse jogador de proteção e capacidade de marcação, deixava exposta a linha de zagueiros rubro negros na quase totalidade dos jogos. Tanto, que a mesma linha de zagueiros, em combate direto com adversários, por vezes era superada, acionando aquele , que foi o grande responsável por evitar um desastre maior em campo - goleiro Luiz Müller. Muito ainda será avaliado nessa desclassificação do Brasil . Mas cabe lembrar que comparações são inevitáveis , em relação ao desempenho dos dois últimos anos nessa fase, quando o clube gastou menos, formou um time menos qualificado em algumas posições, mas ganhava em casa, e chegou nas duas oportunidades, disputando vaga de acesso nos " mata matas . " Dizer o que, se com tantos dirigentes reunidos, e dinheiro aportado, não passaram da primeira fase? Falta de maior competência. Agora é cuidar para não errar nas sucessões. No Conselho deliberativo, e futuramente, na direção executiva. Que a lição das vaidades tenha sido aprendida. E façam do trabalho a melhor atitude , para alcançarem resultados mais eficientes para 2011, ano do Centenário Xavante ! Blog Opinião Independente - Beto Vetromille

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