" SER OU NÃO SER, EIS A QUESTÃO..."

Esta célebre frase, caracteriza-se pelos séculos, como um verdadeiro dilema para a vida das pessoas, que em muitas vezes, encontram-se em momentos de tomada de alguma decisão em suas vidas. No caso do dramaturgo e pensador, inglês, Willian Shakespeare, referia-se a algo mais filosófico, em relação a complexa existência do homem. Vejamos outras: "Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente." "Ó beleza! Onde está tua verdade?" "A suspeita sempre persegue a consciência culpada; o ladrão vê em cada sombra um policial." Mas não foi para falar de filosofia e pensamentos, que escrevi este artigo. Quero resgatar a constante, e debatida, fase do SER sócio de clube de futebol, ou NÃO ser sócio? Sim, pergunto isso, respaldado nas idéias de muitos torcedores, que também, se dizem fiéis aos seus clubes, mas que preferem pagar cada ingresso de jogo na bilheteria do estádio, do que fidelizar uma mensalidade. Por outro lado, tem aqueles que dizem que o clube deve oferecer algo mais interessante e alternativo, principalmente, os clubes locais da cidade, em épocas onde não atuam nos gramados, por falta, ainda, de um calendário mais constante na sequência do ano. Alguém irá lembrar, e com razão, que "temos calendário." Correto! Mas nada que nos permita , por exemplo, neste período do semestre, em que temos que fazer coberturas de jogos da televisão, ou em loco, ou por "tubo" nos estúdios da emissoras de rádio., falar dos clubes da cidade, a não ser especulações, e o aguardo ,por vezes anioso de alguns, atrás de novidades para o publico desportista. Além disso, ficar repassando informações dos clubes das cidades co-irmãs, para quem se diz ser um berço tradicional do futebol, é muito constrangedor, se me permitem afirmar isso. Portanto, quero chamar a atenção que em melhores momentos do nosso futebol, não ultrapassamos a marca de aproximadamente 3.000(mil) sócios. Vejam: O Brasil, em 2004, que fazia uma excelente campanha , resultando no título de Campeão da Segunda Divisão, atingiu algo perto de 3.400. No Pelotas, com a excelente campanha deste Gauchão 2010, elevou seu quadro associativo , perto dos 2.500 sócios. Apenas por estes simples números, é possível afirmar, que torcedor só se associa ,quando tem campanha boa, e jogos mais interessantes. Outro exemplo, é a badalada marca dos 100 mil sócios do Internacional/Poa. Lembram a partir de quando , o quadro social Colorado deu este salto? Após o grande ano de 2006 , nas conquistas de dois títulos grandiosos: Libertadores da América, e Campeão Mundial, interclubes. Ali, foi atingida esta fantástica marca. Refletir sobre o tema, é o principal motivo do que estou escrevendo. Não dá para ficarmos apenas nas teses e filosofias. Precisamos ser mais práticos e objetivos. Já há dirigentes, dos nossos clubes , que pessam, exatamente, desta maneira: sem retorno, sem sócios. Agora é tentar organizar boas campanhas atrativas para novos sócios, e aguardar que dentro de campo, as conquistas , fortalecem esse marketing, pois o que a grande maioria quer mesmo é vestir a camiseta do seu clube, mas quando o retorno dá status. Texto: Beto Vetromille

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