' Nosso planejamento continua o mesmo'

Calma !!! Esta frase não foi proferida por algum visionário da bola. Mas por um dirigente ,que pensa mais no clube, do que no imediatismo de alguns, ou dos corneteiros de plantão . E não é só em seguimento opinativo que eles existem ,pois , internamente, nos próprios clubes, também tem. Matéria Após o empate cedido no final da partida que deu ao JEC a taça UFSC 50, o presidente do AVAÍ, João Nilson Zunino, concedeu entrevista à rádio CBN/Diário, nesta segunda-feira, dia 22. Além do fracasso na tentativa de título do Turno, Zunino falou ao repórter Helton Luiz sobre a produtividade da equipe alviceleste até então, e do planejamento para clube, que vai disputar quatro competições ao longo do ano: "— Nosso planejamento continua o mesmo. Logicamente seria mais confortável se nós tivéssemos vencido o Primeiro Turno. Mas não muda tanto assim. Como eu disse, mesmo antes de começar o jogo, se tivéssemos vencido ontem (domingo), o Chamusca iria fazer algumas experiências e fazer as estreias de alguns outros jogadores com mais tranquilidade. Mas, tenho certeza que ele vai fazer da mesma forma porque ele não vai fugir daquilo que planejou" — falou. Sobre uma possível qualificação do grupo ao longo do ano, Zunino explicitou sua ideia de melhoria com algumas estreias ainda não realizadas: —" A qualificação que eu menciono são jogadores que não conseguiram estrear ainda. O exemplo mais claro é o Vandinho que praticamente jogou 20 minutos. De qualquer maneira, a equipe que temos para o Estadual, para a Copa do Brasil e Brasileiro, precisa ter um número maior de jogadores. Os cartões que podem ocorrer, a questão do desgaste dos jogadores, há a necessidade de termos um elenco um pouco maior para que não haja diminuição na qualidade de um jogo para o outro" — concluiu. Opinião Parte -I Avaliações mais profundas de conceitos sobre projetos, precisam fazer parte de todo o processo evolutivo do futebol em geral. O antes, o durante-no acompanhamento e entendimento diário de tudo que foi , e ainda,será desenvolvido- fazem parte de um equilibrado pensamento administrativo dos dirigentes em seu clubes, para que o depois não seja atropelado , intempestivamente, impossibilitando o bom segmento de continuidade . Trocar nomes é prerrogativa do dirigente.Assim como opinar, é direito do cronista. Saber o porquê trocar, é imperioso, para evitar os erros e distorções de planejamentos. Parte-II À exemplo do G.E.Brasil, a troca foi justificada por uma sequência de maus resultados. Direito do dirigente. Porém, saber como dar essa sequência, terá uma responsabilidade muito maior. Não será com estudantes, estagiários e outros profissionais ,ainda, em período de aprendizado, que um trabalho desta expressividade, terá o caminho fácil de ser trilhado. Não é , não! Agora , com a mudança do técnico, o Xavante terá um tempo para respirar, se os resultados começarem a surgirem na continuidade dos jogos. O técnico Tonho Gil, terá somente a responsabilidade de orientar, corrigir, e treinar a equipe. Portanto, todo o trabalho dessa sustentação, na parte de retaguarda, onde o Departamento Técnico Científico atuava, está totalmente à descoberta. Afirmo isso, não para "cornetar" a direção rubro negra,mas para alertar, que se isso não for revisto , em pouco tempo, outros processos de retroação, poderão surgir no momento histórico do clube. Seria como dar um passo à frente ,mas dois para trás. Cuidado!

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