Heder Lopes Esquenta a Chapa na Baixada.

Opinião Um jogo complicado para o momento do time do Brasil. O 14 de Julho de Livramento, é um daqueles times , tradicionais da Segunda Divisão, que parace ter a capacidade de complicar a vida de quem já tem problemas para resolver. Foi assim com o Pelotas , do atacante Jorge Preá, lá , onde o Pelotas que não vencia há alguns jogos, na campanha de 2007, mas com um gol quase nos acréscimos , o Lobão conseguiu vencer. Hoje, no estádio Nicolau Fico, onde o Brasil manda seus jogos por enquanto, o time da fronteira meteu água na fervura do Brasil, com apenas 25 segundos de jogo. Um gol surpreendeu à todos, e complicou a vida do Xavante na saída de bola. O Brasil conseguiu o empate , ainda cedo, antes dos 10 minutos de jogo, o que dava a idéia que o rubro negro pelotense, estabeleceria uma reação rumando à vitória. Veio o 1x1, mas nada de melhorar o desempenho do time. Na segunda etapa, o zagueiro Alex Martins, colocou duas vezes a bola nas redes do 14 de Julho, mas foram anulados pelo árbitro, que indentificou irregularidades nos dois lances. Vaias do torcedor xavante, críticas da imprensa durante as transmissões, deram o clima no ambiente do jogo. Já disse que não comento desempenho de time que não vejo jogar. Por isso, sobre o aspécto técnico tático, nada irei descrever. Fora de campo Na saída do time, muita reação da torcida sobre trocar nomes no Bento Freitas. Atitude passional, normal , de quando um time não responde ao nível de cobranças, como tem o Xavante. Veio a coletiva, e o presidente do Brasil , Helder Lopes, falou: -" Uma péssima partida, uma péssima atuação. Agora é esfriarmos a cabeça e amanhã pela manhã retomarmos esse assunto e ver que decisão nós vamos tomar." Esquentou a chapa no departamento de Futebol Xavante. Mudanças? Ainda acho que não, salvo se alguém pedir para sair.Mas no futebol tudo é, quase, possível. O clamor da imprensa e torcedores locais sobre trazer jogadores de fora As vezes, as coisas por aqui, ficam semelhantes à crianças em loja de doces e de brinquedos - se não é novidade, parece que não serve mais. Essa tônica levou o Pelotas, em 2007, à contratar uma dúzia de jogadores de fora. Mais precisamente, de São Paulo, onde Valmir Louruz e Canela, ficaram vários dias com César Sampaio, observando jogadores para contratações. Tenho boa memória... No jogo em Rio Grande, do Pelotas, após resultado negativo, o Aleixo declarou que algo teria que mudar. Declinou, que contratações mais identificadas com a Segunda Divisão, eram necessárias.E Vieram. Mas no final, em Santa Maria , o erro do técnico Agnaldo Liz, pôs tudo fora. Avalistas No Brasil, algo parecido começa a tomar forma. "Todos os atletas que foram contratados foram com o aval da comissão técnica e do departamento de futebol. Nós vamos colocar tudo na balança e tentar resolver da melhor forma possível" - acrescentou Helder Lopes. Olha, futebol se faz com tempo e evolução. Tudo foi avaliado na pré temporada em Arroio Grande. Igual a situação do Pelotas.Mas na hora do pega pra capar, deu nisso. Eu espero, sinceramente, que as decisões tomadas, numa reunião feita , ainda hoje à noite no Bento Freitas, traga a luz para melhorar tudo isso. Dica Aprendi muito, nos anos que passei dentro de comissões técnicas, que critérios e confiança, são elementos necessários de serem conquistados por todos num grupo de futebol. Falo da direção e atletas. O trabalho do Departamento de Futebol tem o aval, também, da direção, que acompanha atentamente, todos os detalhes das contratações. Portanto, penso que algo deva ser revisto nos objetivos traçados, antes de queimar uma etapa de trabalho. Não quero crer, que esse grupo seja tão ruim, como alguns falam. Errar tanto, olha, só mesmo o Pelotas em 2004, quando caiu, trazendo Humberto Ramos e muitos jogadores sem rítmo, nem identificação com o Gauchão. Talvez o empresário do Ceará , que indicou alguns nomes para o Luis Parise, não seja o cara mais adequado para entender as realidades da Segundona. Acontece...

1 comentários:

Alfredo disse...

Com todo respeito, de novo, mas acho que há uma diferença fundamental entre os grupos que você comparou. Não acho difícil de acreditar que que profissionais do futebol paulistas (ou pessoas que acompanham o futebol paulista) possam conhecer o mercado paulista. Acho difícil que pessoas que não conheçam o mercado cearense, paraíba, potiguar, rondoniense, amapaense, etc, consigam ter um índice aceitável de acerto nas contratações, uma vez que eles só vão ver os "melhores momentos" do jogador no DVD ou vão ter que confiar na opinião de terceiros. E desculpa, o senhor Luis Parise parece ser um profissional dedicado, que parece estar fazendo o possível dentro da limitada realidade do Brasil, etc, mas duvido que ele conheça a fundo os jogadores dos lugares mais remotos do Brasil. Eu vi as reprises os jogos contra o Rio Grande e Bagé,pela tv, e notei uma certa deficiência técnica, mesmo pros padrões baixos da segundona. Acredito que preparação física, entrosamento, etc, estão faltando ao grupo rubronegro, mas não acredito que o Rio Grande, Bagé, 14 de Julho, estão a frente nesses quesitos. E é difícil dizer que o problema é entrosamento ou preparo quando o jogador consegue errar um passe de 5 metros, sozinho.

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